terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Barroco em Jacobina


Interior da Igreja da Matriz


Serrana FM na avenida Pedro Lago


Altar da Igreja da Matriz


Casarões da Matriz





Casarão da Matriz


Casarão da Matriz 


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Nosso jeito barroco de ser



Sabemos que o Barroco foi um movimento que veio mostrar uma nova forma de demonstrar os sentimentos, principalmente o exagero.
Então temos abaixo algumas imagens que mostram um pouco do nosso jeito barroco de ser .

Exagero: Rapaz com topete gigante

Exagero: Brincos e Piercings .

Exagero: Maquiagem

Exagero: Quantidade de presentes 

Exagero: Vestimenta

Arquitetura Barroca





No período barroco a arquitetura se impunha como arte maior: a pintura e a escultura contribuiam para a harmonia do conjunto. Acrescente-se a isso a evidência de que o arquiteto barroco subordinava a um espaço dominante uma série de espaços subsidiários, de modo a que todos se integrassem numa relação de dependência. A oposição de nichos e o contraste entre espaços côncavos e convexos emprestaram à arquitetura barroca um dinamismo raramente visto em qualquer outro estilo.
A Contra-Reforma, como fenômeno de ordem espiritual, fez com que se cristalizassem na Itália as novas concepções criadoras. Compreende-se pois que a cidade dos papas tenha sido alvo de um grandioso trabalho de remodelação, que se baseou na exaltação da temática religiosa, quer nos seus primórdios em Roma, quer nas etapas posteriores de evolução no Ocidente.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Cultismo e Conceptismo



• Cultismo – caracterizado pela linguagem culta, rebuscada, ligado à forma, jogo de palavras, com influência do poeta espanhol Luís de Gôngora, e por isso, chamado também de Gongorismo.
 • Conceptismo – caracterizado pelo jogo de ideias, ligado ao conteúdo, raciocínio lógico, com influência do espanhol Quevedo, e por isso, chamado também de Quevedismo.

Pe. Antonio Vieira

Padre Antônio Vieira nasceu em 1608, em Lisboa, e representa, sem dúvida, a maior expressão da eloqüência sacra de Portugal e um dos maiores escritores de seu século. Foi para a Bahia, ainda pequeno, onde recebeu ordenação sacerdotal e começou a atuar na Companhia de Jesus, que era um movimento cristão de catequização indígena, que discriminava a escravidão pelos colonos, ao mesmo tempo que também utilizava a mão-de-obra indígena.
Antônio Vieira se destacou por ser um pregador facundo, principalmente no que diz respeito aos seus sermões. A respeito destes últimos, eram impregnados de filosofia, o que o levava a se considerar um filósofo que tratava apenas de assuntos cristãos. Por algum tempo esteve politicamente envolvido com a Inquisição, período no qual foi acusado até mesmo de traição por defender, além dos índios, os novos cristãos, principalmente os judeus. Sofreu condenação, dita como branda, por parte da Inquisição: ficou preso por dois anos (1665-1667) e foi impedido de dar palavra. Vieira usou seu dom da retórica para falar com o papa a respeito desta condenação, o qual o absolve de toda censura ainda existente. Logo após, Antônio Vieira foi a Roma, onde assumiu novamente seu papel oratório. Em 1681, decidiu regressar ao Brasil, onde faleceu, em 1697, no Colégio da Bahia.
 Podemos dividir a obra de Padre Antônio Vieira em:
• Profecias: constituintes de três obras: História do futuro, Esperanças de Portugal e Clavis prophetarum.
• Cartas: são cerca de 500 cartas, que tratam de assuntos sobre a relação de Portugal e Holanda, a Inquisição e os cristãos-novos. São tidos como documentos históricos importantes, já que tratam das diversas situações sócio-políticas da época.
• Sermões: são aproximadamente 200 sermões, com estilo barroco conceptista, que trata o assunto de maneira racional, lógica e utiliza retórica aprimorada. Um dos seus sermões mais conhecidos é o “Sermão da Sexagésima”, o qual é metalingüístico, já que tem como tema a própria arte de pregar. Além deste, temos: Sermão pelo bom sucesso das armas de Portugal contra as de Holanda, Sermão de Santo Antônio e Sermão aos peixes.



segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Gregório de Matos


“Eu sou aquele, que passados anos
cantei na minha lira maldizente
torpezas do Brasil, vícios, e enganos”

Esse era Gregório de Matos Guerra, o “Boca do Inferno”. Com seu espírito crítico, satirizava políticos, comerciantes, clero, colonizadores e até mesmo o povo. Para isso, usava palavrões e um vocabulário bem baixo em suas obras.

Nasceu supostamente em 7 de abril de 1633 na Bahia e morreu em Recife em 1696. Veio de uma família rica que possuía dois engenhos de cana-de-açúcar e 130 escravos.

Educou-se em casa e no colégio jesuíta. Formou-se em Direito na Universidade de Coimbra e lá exerceu a profissão sendo, inclusive, juiz de órfãos.

Em 1681, quando voltou para o Brasil, foi vigário-geral e tesoureiro-mor, porém, durante este período recusou-se a usar a batina e denunciou injustiças da Ordem em que servia. Por causa disso, o Bispo ordenou seu afastamento.

Escreveu poesia lírica, satírica e religiosa. Suas poesias satíricas possuem um ótimo material do ponto de vista sociológico e lingüístico (já que o autor usava um vocabulário bem popular). Nelas o escritor narra episódios da vida popular, cotidiana e política. Através delas podemos conhecer melhor a sociedade da época (período colonial).

A poesia lírica de Gregório de Matos também é muito boa e pode ser dividida em:

- Poesia lírico-amorosa
- Poesia lírico-filosófica
- Poesia lírico-religiosa


Literatura Barroca


Depois do renascentismo chegou o barroco. Durou do século 16 ao século 18 e, entre outras influências, influenciou bastante a literatura brasileira. Especialistas afirmam que este movimento acabou devido ao exagero nos artistas durante o Rococó, última parte do movimento barroco.
A literatura é caracteriza por possuir muita ênfase nas figuras de linguagem, criando expressões com muito para causar sentidos nos leitores. Quanto mais for à catarse maior é o efeito barroco.

Barroco,o que é ?




O barroco foi uma tendência artística que se desenvolveu primeiramente nas artes plásticas e depois se manifestou na literatura, no teatro e na música.
O berço do barroco é a Itália do século XVII, porém se espalhou por outros países europeus como, por exemplo, a Holanda, a Bélgica, a França e a Espanha.
O barroco permaneceu vivo no mundo das artes até o século XVIII.
Na América Latina, o barroco entrou no século XVII, trazido por artistas que viajavam para a Europa, e permaneceu até o final do século XVIII.
O barroco se desenvolve no seguinte contexto histórico: após o processo de Reformas Religiosas, ocorrido no século XVI, a Igreja Católica havia perdido muito espaço e poder. Mesmo assim, os católicos continuavam influenciando muito o cenário político, econômico e religioso na Europa.
A arte barroca surge neste contexto e expressa todo o contraste deste período: a espiritualidade e teocentrismo da Idade Média com o racionalismo e antropocentrismo do Renascimento.